A história nos mostra que o mundo está em constante transformação. Acontecimentos políticos, culturais e econômicos alteram constantemente a vida em sociedade e as profissões existentes.
Afinal, ninguém hoje em dia faz curso de datilografia, não é mesmo? Tampouco há por aí ferreiros hábeis em fabricar escudos e espadas.
Esses são apenas dois dos diversos exemplos de profissões que não existem mais, apesar de serem um tanto longínquas na história da humanidade, como a de ferreiro.
Em compensação, é possível, atualmente, trabalhar com a fabricação ou a gestão de softwares ou microchips. Ou, ainda, marketing digital: duas palavras que sequer existiam na língua portuguesa há 100 anos.
Esses exemplos atestam aquilo que nós já sabemos: profissões são extintas e criadas constantemente. E você, já parou para pensar quais profissões devem ser extintas nos próximos 10 anos? Ou nos próximos 20? E será que existe alguma profissão insubstituível?
Confira:
As 8 profissões que podem deixar de existir
O surgimento de novas tecnologias, as mudanças culturais, entre outros fatores, podem ser citados como motivos para a extinção e a criação de novas profissões.
Nesse contexto, diversos analistas e profissionais da área de Recursos Humanos e de carreira indicam algumas ocupações que podem desaparecer bem antes do que você imagina: até 2035!
Isso porque a rápida transformação tecnológica deve transformar o mundo dentro de duas décadas. E claro que as carreiras não ficarão de fora dessas mudanças.
A lista de profissões que serão extintas no futuro foi elaborada por especialistas da AAA, consultoria brasileira especializada em inovação, e divulgada pela Exame.
1. Piloto de avião
O surgimento de aeronaves autônomas compromete a carreira de pilotos de avião. Isso porque os sistemas serão automatizados e controlados por computador, havendo um controle simultâneo dos diversos aviões que estão no ar ou em preparação de voo.
2. Anestesista
Muitas pessoas podem estranhar ver uma especialidade médica na lista, mas a inserção de robôs no mundo da medicina deve baratear o procedimento, tornando o profissional obsoleto e caro dentro de uma estrutura hospitalar.
3. Analista de investimento
Os profissionais dessa função diminuem ano após ano na estrutura bancária. Isso porque, atualmente, o requisitado não é mais o melhor analista de investimento, mas o melhor algoritmo, que ajuda na tomada de decisões rápidas e assertivas a partir de determinados dados.
4. Contador
Assim como no caso dos analistas de investimentos, os algoritmos e a digitalização dos processos devem extinguir a profissão de contador.
Além disso, o surgimento de novos modelos de transação bancária e de controle financeiro diminuem a quase zero a chance de fraude, sendo que fiscalizar e identificar inconsistências na prestação de contas é uma das principais funções desses profissionais.
5. Recrutador (RH)
A busca curricular tradicional deve ser substituída por processos mais ágeis e eficientes de contratação. Nesse caso, plataformas especializadas devem identificar candidatos e vagas com afinidade em potencial, retirando uma das principais funções e carreiras da área de Recursos Humanos, a de recrutador.
6. Analista Financeiro
O profissional responsável por avaliar e organizar as contas e as finanças de uma empresa já foram considerados indispensáveis. Hoje, porém, a realidade já é outra.
Isso porque a capacidade humana não consegue competir com a capacidade de cálculo e de identificação de erros do que computadores e algoritmos desenvolvidos com esse objetivo.
A tecnologia atual permite que esses softwares reconheçam tendências em dados históricos, o que faz a previsão dos movimentos futuros mais assertiva e, consequentemente, lucrativa.
7. Corretores de seguro e analistas de risco
Atualmente, grande parte das corretoras de seguros e dos analistas de risco utilizam computadores e o Big Data. Desse modo, o cálculo de cotações, prêmios e custos de apólice, além das avaliações de risco individuais e coletivos, se tornam mais eficientes e inteligentes.
Além disso, alguns softwares permitem ao cliente simular contratações de seguro de modo automático, a partir da inserção de algumas informações. Tal dinâmica dispensa a figura do corretor de seguros, que é o profissional responsável por cotar preços. Assim, a automatização dos processos de escolha deve tornar os profissionais dessa área obsoletos.
8. Engenheiro de software
Apesar de ser uma carreira relativamente recente e ainda em alta, os engenheiros de software, por mais irônico que pareça, devem ser substituídos por softwares que tenham a capacidade de gerar mais softwares.
Nesse contexto, o profissional demandado será o que possui a capacidade de modelar alguns processos para que esses programadores robôs possam atuar.
Por que essas profissões podem ser extintas?
Como vimos, o mundo do trabalho se transforma de acordo com as mudanças da sociedade, de modo que a extinção de algumas tecnologias e o surgimento de outras resultam, também, em uma reconfiguração das funções trabalhistas.
Por isso, a pesquisa identificou algumas carreiras que podem não existir mais daqui a 10 anos. Ainda assim, é importante lembrar que o mundo é desigual, de modo que as tecnologias e suas transformações chegam mais cedo em alguns lugares do que em outros.
Assim, determinada profissão pode não existir mais em algum lugar e, em outro local, ela pode continuar integrada ao universo do trabalho. De qualquer modo, em mais anos ou em menos anos, as profissões listadas acima devem ser extintas. Se você tinha o sonho de seguir alguma delas, não desanime!
Confira, a seguir, 4 profissões que são insubstituíveis!
Os 4 profissionais que são insubstituíveis
Quem trabalha na área da saúde, como médicos, é um exemplo de profissão que não pode ser automatizada. Créditos: Irwan iwe / Unsplash.
1. Professor
O professor é o profissional responsável por formar todos os demais, sem exceção. Por abranger todas as áreas do conhecimentos, nos diferentes níveis, do Infantil ao PhD, a carreira de professor, certamente, é insubstituível.
As plataformas digitais e o universo dos cursos a distância permitiram uma reconfiguração da carreira docente, exigindo do profissional da área algumas habilidades técnicas que não eram necessárias, como a capacidade de elaborar um roteiro de aulas ou de dominar alguma plataforma ou ferramenta digital.
No entanto, essas alterações estão longe de representar uma extinção da carreira docente. Pelo contrário, a necessidade de tais adaptações mostram o quão insubstituível é, ao final, a carreira de professor.
2. Médico
A medicina é uma das áreas com mais investimentos na atualidade. Desse modo, a carreira de médico está em constante transformação. O que exige estudo e atualização constante dos profissionais da saúde.
Além disso, a telemedicina promete revolucionar a medicina nas próximas décadas. E tal transformação não vai substituir os médicos, porque essa carreira também é insubstituível.
Cada vez mais, novas tecnologias e exames permitem uma melhora na qualidade e um aumento na expectativa de vida da população. Só que de nada adianta ter em mãos uma série de informações e dados se não houver conhecimento técnico para interpretá-las corretamente.
Por isso, os médicos podem ficar tranquilos: ao que tudo indica, a carreira médica continuará sendo promissora nas próximas décadas.
3. Escritor
Por mais que a indústria 4.0 avance e que o marketing digital ganhe espaço, o processo de escrita é da natureza humana, de modo que as máquinas e os algoritmos não vão substituir os escritores. Nem os de Literatura nem os que escrevem textos mais técnicos ou objetivos, como manuais ou mesmo jornais.
Por isso, se a sua área é a de Letras, idiomas ou produção textual, fique tranquilo! Essas funções não devem ser substituídas pela inteligência artificial.
4. Detetive
A área forense e de investigação policial tem a tecnologia como uma grande aliada. Nesse sentido, pensar que o advento de novas formas de investigação irão substituir o profissional humano é um erro. Isso porque tais aparatos tecnológicos agilizam e tornam o trabalho do detetive mais assertivo.
Além disso, os casos de investigação costumam possuir uma série de questões e motivações subjetivas, como o que causou o acidente ou o crime, quais são os interesses dos envolvidos, qual é o histórico de cada um, entre outros fatores.
Assim, a carreira de detetive deve ser transformada com o advento das novas tecnologias, mas não extinta.
Como se preparar para um futuro do trabalho não tão distante
O melhor modo de se preparar para o futuro do trabalho é possuir uma formação que seja requisitada pelo mercado. Como vimos, os requisitos valorizados pelo mercado de trabalho são as habilidades técnicas da área de tecnologia, como o desenvolvimento e a operação de softwares.
Assim, investir em uma boa formação é essencial para garantir um espaço no mercado de trabalho atual e futuro.
Lembre-se: se algumas carreiras serão extintas, outras irão surgir em função dessas novas tecnologias e desses novos hábitos. Por isso, é importante manter-se informado sobre as necessidades do mercado de trabalho e as formações necessárias para poder exercer as diferentes profissões.
Nesse contexto, deve-se optar não apenas por um curso que possibilite uma habilitação profissional requisitada, como também por uma boa instituição de ensino, que tenha condições, de fato, de proporcionar um bom aprendizado e tenha um bom índice de empregabilidade.
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